Otimização do transporte ferroviário Brasil-Bolívia.

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Otimização do transporte ferroviário Brasil-Bolívia Mês a mês vem sendo observado que o transporte de mercadorias entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, cresce cada vez mais, acompanhando o progresso econô­ mico de outras regiões do Pai's, e esse desenvolvimento pro­ cessa-se através de escoamento de produtos agri'colas para os mecados nacional e internacional. Já com relação ao abastecimento dos produtos deriva­ dos claros de petróleo, o mesmo é feito por estrada-de-ferro para os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, saindo os carregamentos de Pauli'nia, São Paulo, seguindo para Cam­ po Grande, onde é feita a distribuição por carros-tanques ro­ doviários para o norte e sul dos dois Estados matogrossenses. Para oeste, os produtos petrol i'feros seguem de trem até Co­ rumbá, ponto final da linha de Superintendência Regional Bauru-S.P. 4.2, onde também é feita distribuição para a re­ gião do Pantanal. Para maior segurança do transporte de derivados de pe­ tróleo, nas linhas f erroviá r ias, as operações são realizadas através de vagões-tanques, formando o tipo de composição conhecido por "trem unitário", que é igualmente usado para transportar quantidades muito elevadas de produtos granula­ dos, como a soja por exemplo. Somente no mês de junho último, foram movimenta­ dos 110 mil metros cúbicos de gasolina e óleo diesel para Campo Grande, tendo a soja também colaborado para que a Superintendência de Produção Bauru-S.P.-4.2 atingisse seu recorde anual em 85, perdendo unicamente para o óleo ref i­ nado combusti'vel e o refinado diesel. Este ano, no primeiro semestre, o i'ndice de movimentação de soja alcançou 179.700 tu, marca que é quase a metade do total transportado em 85, quando se registrou o montante de 402.696 tu. DA BOLIVIA PARA O BRASIL Da Boi (via para o Brasil vem aumentando o volume de cargas transportadas pela Superintendência de Produção Bau­ ru-S.P. 4.2, e as mercadorias destinam-se ao abastecimento do mercado interno, entre os guais o gás liquefeito de petróleo e madeira, havendo ainda cargas que adentram o território na­ cional para ser exportado através de nossos portos, como por exemplo o de farelo e soja. Em 1984, foram transportados 19.092 tu de mercado­ rias diversas da Boli'via para o Brasil, e, em 1985, a marca foi de 21.508 tu, ou seja, 12,65 por cento a mais que no ano an­ terior. Os resultados do primeiro semestre de 86 demonstram que este (ndice será superado. De março a junho foram movimentadas 15.570 tu de farelo de soja, representando 72 por cento do volume de car­ ga da Boi (via para o Brasil, em 1985. TRANSPORTE DE VOLUMES Em se tratando de transporte de cargas por estrada-de­ ferro, hà sempre a presunção de que essas operações movi­ mentam sempre grandes tonelagens. No entanto, a Superin­ tendência de Produção Bauru-S.P. 4.2, na rota Bauru-Corum­ bá-Bauru, procurando otimizar a capacidade de tração das locomotivas dos trens de passageiros, criou com absoluto sucesso o serviço de transporte de pequenos volumes, através de aluguel de vagões para firmas especializadas no ramo. As "pequenas expedições" como são normalmente chamadas, sãn embarcadas em vagões para tráfego nos trens de passageiros, ficando os trâmites de controle, faturamento, manuseio e demais procedimentos administrativos de rotina, inteiramente a cargo da firma lo cadora . Face a esse sucesso operacional, a Superintendência de Produção Bauru-S.P. 4.2 e a Ferrovias Paulista SI A - Fepasa, estão ultimando provi­ dências para que outras empresas que atendem o interior paulista, passem a se utilizar do mesmo sistema de transporte de pequenos volumes. É bastante significativa a quantidade desse tipo de carga, daí a certeza de que o transporte por estrada-de-ferro pode atingir a curto prazo um montante de 20 vagões/dia, propi­ ciando uma receita livre de despesas para a Regional-SR 4. E o que é melhor, contribuindo para o aproveitamento mais racional do material rodante e de tração.

Sobre a coleção

Museu Ferroviário Regional de Bauru

Instalado junto à Estação Ferroviária, no centro da cidade Bauru, o Museu Ferroviário oferece ao visitante uma volta ao passado glorioso das ferrovias brasileiras, com exposição de fotografias, documentos, peças originais, maquetes e recriação de ambientes que remetem aos tempos da construção da NOB, até o final dos anos 30. Além de um passeio histórico através de curiosidades e peças de grande valor artístico, o Museu proporciona uma aula completa sobre a importância das ferrovias para o desenvolvimento econômico de Bauru e de todo o interior do Brasil.

Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo
Associação de Preservação Ferroviária e de Ferromodelismo de Bauru
Apoio
Secretaria Municipal de Cultura de Bauru
Realização
Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo