Relatório da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil referente ao exercício de 1921.

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ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRAS1L '• INTRODUCÇA- O ao Relatorio referente ao exer­ cici o de 1921, apresentado · AO E.XMO. SR. DR. J. PIRES DO RIO D. MINISTRO DA VIAÇÃO E OBRAS PUBLICAS • • PELO • Eng.º ARLINDO OMES RIBEIRO DA LUZ DIRE.CTOR DA ESTRADA ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRASIL INTRODUCCA- O ao Rela tor io ref e r e n te ao e'xer- cicio de 1921, apresentado AO EXMO. SR. DR. J. Plfl ES DO RIO D. MINISTRO DA VIAC, ÃO E OBRAS PUBLICAS PELO Eng.º ARLINDO GOMES RIBEIRO DA LUZ DIRECTOR DA ESTRADA -- -- --- S . PAULO --- • cç o;' DI ,, ., ,.,., o· ..0 uuc-o nr •·, ,u. L ----- l'J,2 - - - j & tX:mo . Jr. S'f1inistro. Ao assumir V. Exa. a pasta da Viaç ão e Obras Publicas a No roe::te achava-s ,e ainda absolutamente desapparelha­ da para attender a seus object>vos. Linha sem dor­ mentes desde Baurú até Porto Espe rança ; trilhos fra­ quissimos e em extremo gastos no trecho da antiga Baurú-ltapura; ,es tações, quasi todas provisorias, de ma­ deira já apodrecida, sem área para abrigar as mer­ cadorias desembarcadas ou a embarcar; material de trac­ ção e de transporte insufficiente e em mau estado de conservação; falta de officinas ie· de abrigos para o mate­ r ia, l rodante; ausencia da ponte sobre o rio Paraná, de ­ terminando o estrangulamento do tra f ego entre S. Pau l " e Matto Grosso; pontes provisorias .sob re ·inn um. eras t r­a vessias, em muitas ,das quacs os trilhos são lançad os so­ bre simples fogueira s de dormentes; linha qu asi dera ­ pagem nos panta naes de Aquidauana, Miranda :e Para ­ guay, ao alcance até das médias enchentes dessesr io s ; falta de di•sciplina em grande parte do pessoal cujos qua­ dros se achavam em phas.e de reorganização e adaptação consequentes á incorporação da linha Baurú-ltapura, en­ campada em 1918, á ltapura-Corumbá, já de propriedade do Gov rno e por elle admini strad a ; tudo influia para que os serviços de• trafego, apezar dos esforços da ad­ ministração, se f iz es1Se m com graves irreg ular idade s, sem pontua1idade e sem segurança, ameaçando de ruina a grande fortuna particular ,emp enhada na exploração ln · dustrial de uma das mais ferte is regiões, de nos a patria. o4o Urgia a remodelação completa n re Baurú e o rio Paraná e com os altos objectivos na io­ na c · e m t e rn ac iona es da grande Noroéste. De, se modo, com franqueza e lealdade, falámo em J u l ho de 1919, q uand o a ho nr osa confiança de V. Exa. no" impunha a· d ifü cil e elevada tarefa de repre':>entar ne - tc· de pa r ta m e nt o da Ad m inistraçã o Federal o pe1 sa­ me n t o e a acção l ico e sa it uaçã o. obti ve m o,s desse Mi­ n i:-t ni(i :wctorisaç{i,1 para mudal-os d ef i n i t iva men te para I a11 r ú ; <· : sa m u da nça cffcctivou-se com o· res ulta dos be­ ncf ' r n, que prev ia m o . °"IWlll.eçlo ln • .,.... .,.... kma dM M! f • ,. da s· Ao lado da de o rg aniza çã .:i do s erviços de trafego pcl n m,;i condiçiírs da linha e do mate r ial ro da n te, veri­ h :1va 111 -, e n os . crviço:: i n te rno. da E · t racla a n oma l i a s g ra _ve que u rg en t r m e n te deviam s r co r r ig ida ·. O. t ra­ ba l h tt ele Cnn ta bil ida cl c. exce p t tta do s os da T hcs u u ra ria, - emprc cm d i a e r ig or ·:- a m c n te ex acto.s, era m in com ple- oso tos e a c hav a m ·- se em grande atrazo; a escripturação do Almoxarifado nunca fôra feita; os serviços . da Pagado­ ria apresentavam irregularidades gravissimas e faziam­ S; e ( excepto para o pessoal do escriptorio do Rio) com atrazo de cinco e seis mezes; nas divisões do Tr a feg o. Linha e Lo comoçã o essa desorganização central se re­ f le c tia inutilisando to u iç ão de materiaes, pro­ c u rá m v da r i lll mcd ia ta o rg an iza ção, •:.:o n so l id a da mia.i s tarde pela:, l n:, t ru cçõcs que ex pedimos em 7 de A g 0ts t o Je 1920. Ao me mo tempo provid e·ncia mos sob r,e a cons­ trucçã o do g ra nd e tdificiü onde hoje se acha perfeita­ mente in ta lla da c m Ba u r ú. As a cq uisiç õ e s de materia e·s iazem- <· rigorosamente dent ro das no r mas I e g aes ; a e:.c r i ptu raç: 1 v , embora sus ceptiv el d e a pe rf eiço a ment o q ue i n,s i t c n t e m c n t c vamo:- ex ig i nd o, já é f e ita por parti­ da s do brada :·. co111 clareza e po n t ua lid ade. se r v iço ,:; da s Div i:-õ es da Linha. da Locomoçã o ,e Jo T ra f eg o , cum éh sédes i nsta lla cla:, e m Baurú, foram reo rg a n i za dos e e. sa re u r g a ni za çã o foi co nsoli da da em Inst rucções por nós exped ida res pec t i va me n t e em 20 de Outubro e 31 de Dezembro de 1920 e 27 de Julho 0r a um motor conJltga- 1 1 do em tanclem com 11111 co mp•r·e ss ur forn ecendo ar c, rn-1 D 10 D primido para a exp loraçã o intensiva da pedreira com ma r te los de furar e a um motor de 60 H. P. qu,e accio­ na potent e britador -ro t ativo com capaieidade para 100 met ros cub icos dia rios de pedra britada, cuja escolha é feita em separador adequado. Na margem de Matto Gros­ so foi installiada uma us·ina electrica em que um alterna­ dor de 45 KVA., accionado por um locomove! de 60-70 HP., fornece a energia electrica ne1ces·s a·ria á movimen­ tação de duas grandes betoneiras, de guinchos para a iele­ vação de concreto, lançado ás formas por meio de t orres, e de bombas para o abastecimento de ag ua . E' de....... 103 :635$000 o valorr des·sas in stallaçõe s e de 96 :156$222 o da insta llaçã o de britamento de p.ed ra. F ora m assen tados varios k ilomet ros de hnha de serviço e construido um grande depos it o de cimento, em que fo­ ram armazenadas 14.000 barricas. Em 15 de Novembro proximo terá ,es·sa impo rt antis·s,i­ ma obra de arte ent rado em sua phase de acabamento com a. inicio de mon tag em da supe, rstructura meta1hca. Cum­ pre-no s reg is t ra r, aliás com im men s.o jubilo, que mes mo para essa ultima opera ção deiixa o a'ctual Governo adqui­ ridos e reunido s, no local todo1s os elementos necessarios. Em annexo a es ta introducção reproduzimos de1s:envo l­ vida noúcia sobr e os t rabal hos da Ponte Pa-ranâ, extra­ h ida do r.elat o1r io ap rese 'n ta J'ão se ex pli ca, de fa ct o, que º' Brasil importe carros e vag ões para ·su a s est rada s de ferro quando dispõe de txcelle ntes madeiras e de operarios habilitados á exe­ cução da s mais delicadas obras de carpintaria e marce­ nana. Ina ug ur auas as nova s officiinas com a presença de V. Exa. em 12 de Outubro de 1921, poz a administração da oroes-te em pratica ,o se u programma: não deu mais a of ficinas ext ra nhas, quer do Paiz quer do extrangeiro, a enco mmenda de nenhum carro ou vagão; concentrou t ud u:- us serviços nas officinas de Baurú, co1m os me- 1 h u r (':; reslllt a dos pra tica s e economicos. Como ·exem plo ci ta r t·mos a constr ucçã o de 6 bel101s iearros de 2.ª cla·ss e, de z.m70 x 13,mJO, typo salã o, com acco mmo da çõ-e s para 72 passag eiro s. J t t r ib u id o o preço de 10 :000$000 aos es­ t ra d i , · id ida a linha em t rc s J n pecto ria s de Tracção, cada uma l:O rr t:s µonde nt •e aproximadamente a 400 kilome­ t n 1!- . f o r,11t1 fixadas ;rs sédes da <; cle po i tos de locomo- o 13 o tivase s p çada·s·, em média , de 182 kilometrois e de cuja con_strucçao o adaptação se cogitou immediatamente. Já estao construidos os deposita s. de Lins e Agua Clar a. bem como as resp ectiv as ,casa s. opera rias. Em Trec:; La­ gô a.s está ini cia da a rem odelaçã o1 do velho edifícioq •.:ll servia de deposit o de locomotivas, á cuja execuçã0 s t ­ guir-se-á a de casas operarias. Já foram ahi ina ug urado.. os edificios para es criptor io da Inspectoria e deposito dus r espect ivos materiaes. Acha- se estudada a remodelaçá1 ) do deposito de Araçatuba e já esta Directoria teve oc­ casião de submetter á appro vaçã o, de V. Exa. o proje.c t o completo de uma rotunda em Baurú , com capa cidad e pa ra 80 locomotivas. Em Araçatuba e Tres Lagôas estão em cons trucção abrigos para ca rros,. Para economia e perfeita ordem e f iscali zaç ão, no:­ fornecimentos de lubri fi cant es feitos pelo Almoxarifado aos diversos Depositas de locomotivas e por esses a0ts ma chin is t as, foram adquiridos 24 tanques metallicos para o seu ar ma zena men to e const ru idos em ,nossas officinas OS ne c.essa rios tambores de ferro para o tra nsporte do -Almoxarifado aos Depositas. No Almoxarifado foram assen, t es quatro tanque s, sendo do is com a capacidade de 10.000 litros e dois com 5. 000, para as diversas especies de lub ri fi cant es usad, os e ca­ pazes cada um delles de conter as quant idades nec essa­ rias ao consumo actual da Estrada du ra nt e t res me zes . aproximadamente. Uma bomba centrifuga com motor elect ri-co permitte a retirada de oleo de qualquer dos tanques. Para cada Deposit o foram adquiridos tambem 4 tan­ qu e s de 1.000 lit rois cada um , mu n idos ele bombas G!l­ bert & Barker, de descarga re g ulav el e dotad os der eg si­ t r a do re s. Já es tão assen te s os ele Baurú , L ins e g ua Clarae procede- se agora ao ass en ta ment o cios demais. Cus ta·r a m os 24 tanques 25 :684$ 100 e as bombas..... 25: 605$ 00,0 s endo portanto de 51 :289$100 o valor t o t a l da acq u i s içã o. D 14 D ebocadores e conJuitados Accident almen, te fa z.em p, a rte do material da locomo­ ção do i1s1 rebocadores e dois conjug ados, de chatas 001II1 que, em rudimentar " f err y-boat", se faz a penosa travess,ia do rio Pairaná; penosa pa1ra i0 pub'li1co que aHi soffre bal­ deação e grande demora, e paira a Estrada que dispende elevado! custeio, em lucta ardua 1com a deffióencia de ilns t a l'laçã o, o regimem instavel das agua s e o impaludis­ mo que depaupera e mata o pes·soa l. Irremovivel ess•e sa­ cr i1fi cio até que se inaugure a ponte em construcção, ti­ vemos de fazer a r•epa ração geral de todo o material, eleva ndo,-s e essa despeza a 99 :532$629. De ,01ut ra forma poderia inten omper-•s.e de vez a communicação p:recaria que hoje se faz, pois o estado do ma t•e rial já pouca con­ fi ança inspirava. E=:::e ar- A crise de transport e•s, ,e m que se achava a Nor'O'este pela falta de material rodante e mau estado da linha, era aggravada pela insufficienciia das est açÔ'es e armazens. Da•s, 19 estações ·exis,t entes entre Baurú .e Araçatuba, ' . trecho, de maior trafego, estavam em ruína as 9 ·s1e- g uint es, ,cons t ru id a s de madeira: Vai die, P al mas, :Pi­ za, Lauro MüUer, Penna, Monlevade, Liln s, P ro mis são: Calmou e Glycerio; oito dessas, esta ções já foram ·sub s,t i­ tuidas por bellos e amplos ediificios de alvenaria, com armazens e largas plataformas. Só a de Penna não foi construida porque sua locação definitiva depende de uma va:ria nte que S1e· está estudando. Nas demais e·s ta ções desse trecho fi zer am-s·e reparos e, em quasi todas, grandes augmentos. A área de,ssas 19 estações era em 1918 de 2 .456,6ms.2 , sendo 1.055,6 ms.2 .em estações de madei1ra e 1.401 ms.2 em esta ções de alvenaria; hoj,e eleva-se essa: áreia a...... 4.61,07ms. 2 dos quaes 4.181,40 ms.2 são de estações de al­ v.e-na ria, emquanto que só ha 435,6ms. 2 em estações de madeira. Hou V'e por co1t1seg uint e na área total dessas es­ tações um aug men to de 88 %, augmentando de 198 % a área da s estações de alv.ena ria, que se tornou assim quasi tres vezes, maior do que a anteriormente exi ste nt e. Em Matto Grosso foram repa ra da s, t od as as estações, especial me nt e as de Cam po Gra nd e, Aquidauana e Mi- D 15 D randa; foram construidas as d,e Balsamo e Alegre onde as agencias funocionavam em vagões, a de Rio Pardo, 0 armazeme a bella e·sta ção de Tres Lagôas em substitui­ ção ás vdhas e m, esq uinhas construcções existerntes. A área desses velhos edif icios, em Tres Lagôas,, era de... 318ms. ,2 e hoje é de 778ms. 2, com um augmento de 145 %. Ac ha-·s e em construcção em Comia.dos uma •.se ta ç ão do typo menor. Tendo em vista facilita-r o cruzamento de trens e ao mesmo tempo attender ne1ce, s s idade ,s do pub1ico, construi­ mos, entre Baurú e Araçatuba, seis pos,t o,s t eleg raph1ic0, 1s installados em pequenos e graciosos edificios de alve­ naria que mais tarde, com a abertura da·s respectivas e·s­ tações, servirão para moradia do pessoal. Em alguns desses postos, construidos no mefo1 da flo­ resta, ha menos de um anno, já se formaram grandes povo,a çõ es, facto que bem demons:tra o ace·rt o da medi­ da adaptada pela Estrada e a riqueza .e· a vida da re­ giião. Postos tele&ra• phb,s Fundidas as antigas estradas Baurú-Ltapura e Itapura- Es grtos em Corumbá, Baurú era a esta çã,o, naturalmente indicada para séde da nova administração. Sendo absolutamente insufficientes os predios ahi ex is tentes ., tivemos de em- prehender com urgencia a construcção de novos predios e a adaptação dos já ex- ist ent es. Foram co1ns.tru iidos 1.679ms. 2 que reunidos aos, 975 ms.z já existentes elie-va a 2.654ms. 2 a área disponível para es­ cr:iptorios. O augmento foi de 172 %, A Estrada não poderá ter pessoal bom e estavel para seu,s serviçO'Si emquanto não lhe puder offere , er, com os e. s as pera pessoal vencimentos jus t o1s e pontuae.s, boa•s1 insta1laçoes par · t t- s1'd en.c1a, d ot adas ·d·e relativo conforto e toda a hyg1ene. Ass1. m pensand 1...mcia'mos a construcção de ca.sas op.e- ra ria,s nos po ntos· em que sua falta mais se fazia sentir, D 16 D obt end o: para isso , de V. Exa., approvação de typos em que se procuraram ha rmonisa:1 a·s, exigencias estheticas, economicas e hygienicas de taes obras. Em Lins e Ara­ çatuba, séde de depositos de locomotivas e de movimen­ tadas estações, os opeira rios, residiam em velhos ra ncho· im prn1visa dos de dormentes podres e alguma'S folhas de zinco. Numa e noutra de·ss as: estações construimos bellas villas operarias, com um total de 57 moradias. Já foram igualmente dotadas de casas para emprega­ dos as estações de Val de Palm as,, P. Alves, Monlevade. Promis são, Calmon, Pennapolis, Glyoerio, Balsam01, Rio Pardo e Aleg re , havendo em todas os postos telegraphi­ cos além da moradia do agente um compa ·r t imen to para a guarda-chaves. Acham-se em cons.trucçã o, ficando concluidas no pre­ sent,e ex,ercicio, casas de moradias em Tibiriçá, Noguei­ ra, Mirante, Piza, Lauro Muller e Cincinato. Para as turma s da Via Permanente foram construidas as casas de turmas ns. 6, 32, 34, 75, 85, 86, 87, 89, 90, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 110, 128 e 142 e a de Baurú. Fo­ ram tambem cons t ruida·s. as casa s· dos mestres de linha dos 1.0 , 2.0 , 3.0 , 4.0 , 5.0 , 7.0 e 9.". _-d- i-s-tr ictos. S end a os 123 kilometros de tinha divididos em 5" Re- sid encia s, ata cá mos a construcção de edificios para as installações de e-scr ipto r io e serviços, bem como para moradia do pes.s oal. Nas sédes de Calmon e Araçatuba, comprehendidas no trecho da antiga Baurú-Itapura, ti­ v,em os de fazer installações ,com pletas, inclusive as mo­ radias para os Eng enh ei ro s, r esid ntes, pois nada existia; em T res Lagôa s, Campo Grande e Miranda, já regular­ mente dotadas, fizemos apenas ligeiras adaptações. 1Mtalleç6ea ln• du1trlaea Além das installações norrnaes e perfeitamente unifor­ mes das 5 residencias, hoje dot adas de todos os re­ cu rsos para os serviços qu-e lhe incumbem, mc.nt ámos; para bôa ord em e economia dos serviços da Estrada, uma serraria em Cal mon, urna olaria em T re s L agô as. ,e uma caiei ra em M ira nda. Gra ças a essas i nstallaçõ es in dus triacs, não só os ser­ viços da Estrada, nesse particular, liv ra m- se do morosis- D 17 D simo prn1cesso de compras officiaes, incompativd com a urgencia dos ·serv iços ferro-viarios, como se verifica uma grande economia demonstrada pelos dados ·s, g uintes. Na serraria foram, em 1920 ,e 1921 produzidos 880.344 me,t ros ,cubicos de madeira serrada, pelio1 preço global de 63 :181$163, emquanto que sua acquisição pelos preç·o s na occasião em vig or no mercado, importaria em.... 139 :839$910. A c,ai e·ir a e a olariia que só começaram a funccionar em 1921 produziram 430.000 litros de cal po1r 15 :312$175 e 505 .000 tijo llo·s. ao preço de 22 :725$000. A compra dess·es materiaes importaria respectivamente em 30 :240$000 e 32 :550$000. Sobre uma despeza de 202 :629$910 que teria de fazer com as acquisições a terceiros, a Estrada eco­ nomisou 101 :411$572 ou justamente 50 %. Para 0: de desvios que em 1918 era de 29.479m s. , attinge ago- ra 39. 303 ms., ·s endo que no trecho paulista, de trafe- . go mais intenso e onde portanto mais se fazia ·s entir a sua falta, a sua extensão de 16.000 ms,. em 1918 passou a ser actualmente de 23.300 accusando as,s im um augmen· to de 46 %- Ao as·su mir moS1 a Directoria da Estrada possuia ella cdxaa d'apa com a capacidade tort:al de 626.000 litros, trinta e cinco (35)..caixas de agua, das quaes cinco eram aba,st ecid s por gravidade e 30 por elevação, sendo que nestas a:s mstal- lações eram manuaes em 4 e a vapor em 26. T re, s caixas eram de madeira e 32 metallicas. d e,s•,sas O espaçamento rné,d io das caixas era de 3? kilomctros, attm· gm· d porern· entre alao uma ·s até 6. 3 k1lometros_. . Para corrigir ·esse afastamento eX'c,es s1V'o1 foram I eah- za do s, estudos para o ap roveit a m, ien to de nov_as aguase a ug m·ent o d e aCp, ac ,idade de certas caixas. ·exa mmando- se tambema possibilidade de ·serem certas msta llaç oe s com edevação substituidas por outras em que a adducção fosse feita po,r simples gravidade, diminuindo assim as despe­ zas de custeio. Construiram-se então mais duas ca·ix as metalliieas de 10.000 litros, uma em Nogueira e outra em Promissão, tendo ambas installações elevatorias. A caixa de Lins, de 8.000 lit ro-s, com elevação a vapor, foi substituída por outra, de cim ento1 arma do, com 50.000 litros de capaci­ dade e alimentada por gravidade. As bombas a mão fo­ ram subst it uid a•s, por outras a vapor e das antigas instal­ lações de vapor, uma foi substituida por electricidade. - - Acaba de ser construida em Baurú uma grande caixa de cimento arma doi com a capa.JCidade de 100.000 litros, já tendo s•id o tambem em Tres Lagôa s· construida para garantia do abastecimento de agua á estação e ao futuro dep osit o de carros, graciosa ·ca ix a de 6.000 litros, tambem em cimento armado. Está ainda em con st rucção1 em Tres Lagôas outra grande caixa de cimento armado para.... 100.000 litrO's, destinada ao abastecimento de locomot iva s e ediücios da Estrada. O numero actual de ·c aix, as 1em serviço é assim de 39, sendo de 788 .000 litros a sua capacidade. Em seis dellas o abastecimento se faz por gravidade e em 33 por ele­ vação, sendo qu, 1e 31 dessas ultimas têm i1ns ta llações a va­ por e duas á electricidade. A nova caixa de Baurú é alimentada por possante bom­ ba centrifuga, com motor electrico accionado por ener- gia fornecida pelas proprias officinas. . Foram feitos ,est udos. para o estabelecimento de mais uma ca:ixa em Azeredo, cuja installação a vapor e enca­ namento já estão adqui rido·s, e estudou-se com, ·successo o abastecimento por gravidade em Itapura, Arapuá, Man­ tleninha, Agua Clara e Rio Pardo. Tele rapho e li· lumlnaçio Em 1918 dispunha a Estrada de duas linhas telegraphi­ cas, entre Baurú e Porto Esperança. Funccionavam 70 apparelhos, sendo 39 Morse e 31 Spagnoletti. Com a revisão geral dos postes foi construida uma ter­ c;e-ira linha entre Baurú e Araçatuba e posteríiormente de Araçatuba a Tres Lagôa s. D 19 D Aproveitando a substituição dos trilhos, estamos no p.re.s nte exerc cio construindo1 a linha telegraphica de­ fm1t1va entre Baurú e Lins, sobre post ,e•s de trilhos de 20 kgs. que, armados de duas cruzetas de madein, sup­ portarão não só as tres linhas existentes, como mais uma quarta, que 'SÍ multanea ime nt1e está ·sendo extendida. A extensão total das linhas que era em 1918 de 2. 548 kilometros é hoje, com essa, qua rta linha, de 3.172 ki­ lometro , ·com um augmento de 624 kms. ou 25 % do comprimento então, existente. No trecho paulista, em que mais intenso é o trafego td eg raphico l es·se augmento de linhas attinge a 66 %- Dos, 25 .480 post es, existentes em toda a linha foram no triennio 1919-1921 substituídos.... 9.240 ou 36 %. O numero d, e apparelhos de 70 que eram passou a 84, sendo 38 Mors,e e 46 Spagnol,etti. Existiam em 1918, 40 apparelhos telephonico ,s ; hoje existem 16 nas, estaçõe s,, 43 ligando entre si as divusas repartições e 37 distribuídos pelos diverso:, trens da Es­ trada qu,e correm sempre munidos de um apparelho por­ tatil destinado a dar aviso immediato de qualq,u er acci­ dente. E' portanto de 96 o numero total. As linha·s. te­ lephonicas cujo, comprimento era de1 23 kms. medem hoje 26 kilomet ros·. Em 1918 eram illuminadas a luz electrica as estações de Baurú, Tres Lagôas, Campo Grande, e Aquidauana. Hoje estão dotadas desse melhoramento as de Baurú, Avahy, Presidente Alves, Lins, Promiissão, Calmon, P.en­ napolis, Glycerio, Biriguy, Araçatuba, Tres Lagôas, Cam­ po Grande, Aquidauana, Miranda e Porto Esperança. Lançada atravéz de reg1oes virgens em sua qu:isi to talidade, em que o impaludismo e outras molestias do­ minavam e onde o gentio ainda imperava; premida a Companhia concessionaria pelas condições do contracto celebrado em que era dado tempo bastante exiguo para lar lante• a apresentação dos projeicWs de linha, não, teve a No­ roe te os seus estudos conduzidos com o vagar e a calma indispensaveis á consecução do melhor traçado, que exi­ ge além disso a comparaçã,o! de varias soluções e con- D 20 D sequentemente o abandono, e a perda de certos traba­ lhos feitos. Sem fallar do grande trecho de linha entre Araçatuba e Jupiá de que mais adiante trataremos, apres1en ta a li­ nha entre Baurú e Araçatuba muitos outros que, ou em planta ou em perfil podem receber melho 1 r i1a s conside­ raveis, sendo dotados de condições technicas muito su­ periores ás act ua;e s,. São com eff eito num erosa·s as, curvas em que foi em­ pregado o raio de 150 metros, c.o:mo são frequentes os ,t rechos com 2 % de rampa, quer num quer noutro senti­ do de trafego. Taes condições fazem com que sendo dtl 281 kilornetros a distancia de Baurú a Araçatuba seja de 1188 kilometros o coJmpr im en to virtual. Basta a consideração des,s es numeros para se fazer ideia da conven iencia que ha, em serem taes condições melhor ada s, beneficiando-se o trafego, que é justamente nesse trecho o mais pesado da Estrada. Enquadrando-se a execução dessas co1rreicçôes perfeita­ mente dentro do programma por esta Directoria esta­ belecido de dotar a Estrada de todos os melhora m, f!n.t os· nec essa rios á ·su a perfeiita effióencia, resolvemos iniciar uma revi sã·o total do t raçado, adoptando como raio mí­ nim o e encontra toda a zona, que de Araçatuba a J upiá, constitue o f und o do valle do rio Tieté, e na qual por 181 k ms. a Estrada se extend e. L ançada primeiramente na directriz Ba u rú-C uyabá, foi a No roes t t: g rad ativa me n te descendo do es pig ão ·e m que a princ ipio se dese nvo lv e e ace rca ndo -se do rio T iet é, cu ja t ra vess ia se r ia feita no Ca nal do In f erno. Abandonado porem ess e t raça do e dirigida a linha S •J ­ bre Corumbá, por Aq u ida uana e Mi ra nda, foi um erro grave, cujas lam e n t a ve is conseq ucnc i a s hoje se fazem se n t i r, o conse r var-s e a linha sobre as ba r ranc as do T ie t é, em Jogar de ser reco nd uzida pa ra o cs pig ã ü', de onde descera, u11 ica m c11 t c pn r t e r de atr aves ar o rio, o que não mais se ia fa z,e r. Essa sol uç ão, pelo me nos a part ir de Araçatuba, tanto ma is se deveria ter imposto, quando o tra çado pelo alto directamente leva r ia a linha a Jupiá. sobre cujo canal ella atra vessa o Paraná. Urgia pois, ainda agora, adopta l -a, e levar a linha para o es pig ã o, por ah i co nstruind o urna va r ian te de Araça­ tuba a Jupiá. Com alt a cla r i v idcncia acaba V. Exa. de auctorizar a sua ex pl o ra ção e os es tud os a que es ta mo s procedendo mo s t ra m já a poss i bil idade ele se r traçada, a partir de . Araçatuba, uma li nh a d!e condições techn icas magni­ fi cas, nunca i n f erio re 5- ás da l inha em Matto Grosso, nem ás da s no va, va r iantes em exec ução a partir de Baurú. A cons t ru-cção dn p ri meiro trecho pode rá ser ainda 1nt­ ciacla no co r re n te an no e assim t·c rá o Coverno de V. Exa. prestado á No roes te e ao P aiz ma is um assig nal ado ser­ viço, com a execuç ão duma obra do ma is alto alcance econom ic o , fi na nceiro . hum a n it ario ·e· pa t riotico. São la m en ta vc i s as condições eco110 micas da reg1ao ma rg ina l do Tieté, que deploravelmente repe rcu t> a extensão actual da linha entre Araçatuba ,e J up i·á , sendo que 25 kilo me t ros é a distancia que a linha perco r re depois de Itapura, descendo o Pa­ raná em busca do Porto em que o at ravessa . O desen­ volvimento pelo ·e•s pig ã o não u l t ra passa rá de 170 kilo­ rn e t ros, sendo de 130 kil ome t ro s a d ista nci a em rec ta. U) .'o calculo da des peza dessa variante não deve ser in ­ cluido o custo elas, eis taçõ es e do s pontilhões, pois igual des peza , que co r re rá pe l o-s recu rsos ordinarios que forem attrilJu ido,.; á S.n D ivi . ão P ro v i o ria, tem de ser feita na linha actual, onde tae s obras são todas provisoria­ men t1e construidas de made i ra . Só dev e m ser co mputada s as despezas com o movimen­ to de te rra s e as ,obra s de arte corr entes e !essas segura­ men te não ex ce1h ·rã o de 12 :500$000 por kilometro inclu­ sive a locaçã o., ·cTftn ne ce -;sa r ios as sim 2. 125 :000$000 para o preparo ,fo leito dos 170 kilometros de linha. Este gas to determinará porem importantes reducções em out ras despeza s qu•e a Estrada terá imprescindivel­ mente de fazer, se o não exocutar. O lastramento da linha por exemplo, é obra cuja ne­ ces idad·e em toda a linha cada vez mais se faz sentir, nã o só para melhor conserva do material rodante, se­ gurança e co n. erva da via, corno para maior conforto dos p as sag eiro.s. Ao passo que no t. h D 25 D alto un · · estudo fo1t o mostra que 1 1 ec 1 p rimei ro . · um astro de o mJ6 d britada, p, or metro corrente . . , e pedra . sei a por ora bastant . gmdo para , seu assentamento a d . •e, ex1- kilometro · t. 1 e s p e za de 700$000 por . . ' no Ie c1 0 pantano so o ubo de ed . , m1111mo d e ser elevado d . . p. ra teia no . . ao ob1 o, na pr1111e1ra i·nsta lla ãu n ec e s :i1ta ndo esse assentamento de 1 mJ2 . ç .. ne ·prieta rio que jiá era , com uma din1i­ nu ição de 263 :115$000 e mais ainda diminuirá com a cons­ trncção de 70 gondolas cujas ferragens foram adq uir ida s no E .- t ado U nic, k s e já chegaram a Bau rú. D 41 D A subs-tituiç o de ttilhos que só 110 exercicio de 1921 pesou, no custeio •com a importancia de 2. 573 :323$40() é de s p ez a accidental que desapparecerá dos orçamentos·da Estrada dentro de poucos exerc ió os. A intensa sub sti tuição , o1ns auspicias porcentagem s proximos obje ct i vos crm-0. Sr. Minist ro Pires ido Rio. noticia s,obre as obras ,da Ponte do Paraná. noticia sobre a,s n uvas Off icinas ide Ba, u r ú. ,d) m ovime nt o fi n a nc eiro da Est ra •da . e) P ho tog ra h ias e ·g ra, plli'cos. M e mo, r ial a pres entado ao Exm.o Sr. P re·s i / E m pare ce r da tado de 22 de A go sto, apoz, cx pôr o re- sultado da v istoria a (!Ue procedera e tendo tido ta mb em conhecimento dos calculas de verifi cação f eito s pela V Div.isã,o, Provisoroia da Estrada de Ferro No roes te do Brasil, opinava aquelle engenheiro pe-la org a111ização de um novo projecto para a ponte do Para1n•á, 1sa t is fa zendo a1 t odos .os requisitos da me sma exigidos e que sua execução fosse, com a possível urgencia, à.tacada. Tornando conhecirnent,o d' esse parecer, aut or,iz,e;i a Di­ re ctoria da Estrada de Ferro No roeste do Bra1si·l, em 22 de Set emb ro de 1919, a organizar um ant e-p ro j,ect o de ponte conforme as id eia,s, pela mes ma de f endid as. Em cu.mp_rimento d'ss·a dete rmin ação era, a 10 de De­ zembr,o, apresentado o ante-projecto organizado pela V Divisão Provisoria da Noroeste do Brasil, oom prehen ­ d,e1ndo as alvenariias e a sup er s t ruct ura metallica d'uma nova ponte para o rio Paraná e no qua·l s e achavam con­ substanc iada s, as ideias pelas quaes a Directoria se ba­ tera. Preconizava assim esse ant e-p roj,ect,o ·O· não apro­ veitamento da velha ,supers truct ura e o abandono das al­ ven arias começadas; adaptava para a travessia do canal em que o rio, r-eduzido, na estiagem a 128 metros tem a profundidade de 45 metros, uma viga do typo, "cant,i­ ie, ver" permittirndo a montagem com facilidade e segu­ rança e augrnentava o vão das viigas independentes de modo a, sem augmento do seu nume ,ro dar á ponte com­ primento egual á largura do ri,o,, dispe1nsando no seu leito a execução de obras de accesso. Em Janeiro de 1920 era tambem aprnsen:tado pela No ro,este um projeicto de reforço de uma das antigas vigas de 50 metros, de modo a poder a mesma ser montada em Rio Pardo, em perfoitas c,ondições de res1ist ein•cia. Os , encont ros d'essa ponte já estavam promptos desde a cons­ trucção da Es,tr.ada, mas a travessia do rio era feita em perigosa prnv.isoria. Ligada ao aproveitamento da velha ponte do Paraná a solução d'esse caso dependia da que a ess,e ultimo fos·s e dada. o 59 o 1fim de mais ampfamente ventilar a questão, coinvo­ qu:1 um grupo de notaveis eng,en heiros nacionaes, que re­ uimdo. s n'este Ministerio em Junho de 1920, com a pre­ sença de um representant e· do Ministerio da Guer ra , ple­ namente concordaram em que1 abandonadas as alvenarias em começo, foss1e regeitada a antiga supentructura, a aproyeitar em out w s pontos, e projectada a nova ponte para um pesado trem-typo de bito'la larga, segundo opi­ nava o consu'ltor te'chnico d'1est e Ministerio e podendo ser eventualmente pavimentada. Vencedoras assim as ideias de ser adquirida nova su­ perstructura, cujo pmjecto se não ter.ia de subordinar ás r a:Ivena·rias que se começára a construir por empreitada, encarreguei a um do, s engenhe'iros pre sentes á citada re­ uni,ã o, o sr. Sub-D i·rector da V Divisão da Es,t rada de Ferro Central do Brasil de emittir parecer sobre o ante­ proje,cto que, com ,o criterio vein1cedor, já fôra apresen­ tado pela Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Esse engenheiro, declarando nada have enoontrado a invaEdar os calculos do ante-iprojecto, que cuidado,sa­ mente examinára, propunha, comtudo, um augmento ain­ da maior de vãos, de modo a supprimir do,is pi'lares, sendo as vigas independentes substituídas duas a duas, po·r uma viga continua e alterava as1 prnporções adaptadas para a v.ig a cant ilever , piromptHicando-se a realizar taes modi­ ficações no es,criip torio techn co do departamento que chdiava. Commissionado para í,sso, apresentou-me aquelle pro­ fissional, em 15 de Janeir-o do anno passado, um projecto com as modificações propostas, e compr,ehendendo tam­ bem novo projecto de alvenarias. Attendendo, porem, ás ponderações feitas pela Directoria da Noroeste de ser para estas ultimas ,ob ras conservado o projecto qu·e jun­ tamente com o ante-projeicto da s.uperstructura ,f ôra por sua V Diviisão apnesentado para o, .s pilares e encontros, de mais faciI exe'.cução no local, pa1Í-a os quaes a Estrada já dispunha de fôrmas e que pe,r f eita mente supportaria nova superstructura, confo,rme a mesma Divisão venfl­ cára autorizei a sUb s;tí,tuiçã .o ,e· o inioio dos trabalhos. Aut rizei tambem o reforço ·da viga para a ponte do rio Pa·r do e O prepaw de out ra, ,s pa'ra as pontes do Antas, • D 60 D eel dua s do ..1 qu idaua na, de duas vasa1111:es e além eu-bi­ cos· diarios, garaintindo assim a execução de t od a a , a1- venaria n'um per,iod'o H.P. ar com pri - ar com1}r. 7,5 H. P. 1. r compr. :i,- comp,-. ar compr. ar com,pr. ar com-p r. ar com ,p r. ,t r co m pr . ar co-mp r . 35,5-5. H. P. 9 H.P. 12 H. P. Para o fornecimento a esta secção das peças que nella rece bem ·O nec-e·ss aríõ· preparo e acabamen to acha m-se no terc eiro e u l ti mo galpão i ns,t allada·s ju ntamente com a fe r ra r ia e a ca ldei ra r ia, as fund ições de f erro ,e· bro n ze, com a secçã o a nn exa d e mo del ação. Ac ha-se esta u l tima situad a na pa rt e anterior do men­ c ionad o galpão,. e m compartime,nt o á parte, no qual am- D 75 Cl p l as prateleiras correndo ao longo das paredes de que tomam toda a alt ura, abrigam o j,á numeroso ar:chivo de modelos caprichosamente f eitos. No mesm o icomparti­ mento dispõe a moddação de a.pparel hamento mecanico proprio, consist·indo em um torno e uma plaina para ma­ deira e uma serra .circula r e uma serra de fita, ás quaes um mot or electrk o de 5 H.P. movimenta por intermedfo de uma tra ns miss ã o sub t er ranea . l l A fundição, ad jacent e á se cção que lhe fornece os mo­ dd os e fronteira ao departamento mecanico que lhes dá ás peças con fe.d.cionadas o acabamento preci so, disp õe 1 d,o appa relha men to que o quadro aba,ixo discrimina. Quanti- dade Discriminação das machlnas D mrensões 1 Potencia 1 Fabricantes 1 Forno " Cubilo t " Ven t ilado r de forno Forno "Oubi,Jot" Root Blower Forno de bronze Idem b.ro nze pe- t roleo Est,u,fla fpara !TI;.'• chos ... Peneira pneumati- CQ 0,5 á 1 •t Newton Cupola G. E. e Bu füi:lo Forge Alve naria. Mona rch Ave naria. t hora 5 H.P. 1 l 1 o,1 á 1 t 5 H.P. 1 1 280 kgs . 1 ar com.pri.- -mido. Quanti- dade Discriminação das machlnas D mrensões 1 Potencia 1 Fabricantes 1 Forno " Cubilo t " Ven t ilado r de forno Forno "Oubi,Jot" Root Blower Forno de bronze Idem b.ro nze pe- t roleo Est,u,fla fpara !TI;.'• chos ... Peneira pneumati- CQ 0,5 á 1 •t Newton Cupola G. E. e Bu füi:lo Forge Alve naria. Mona rch Ave naria. t hora 5 H.P. 1 l 1 o,1 á 1 t 5 H.P. 1 1 280 kgs . 1 ar com.pri.- -mido. ). . Sit uada entre a fundição e a calderatiia, que occupa o ext re mo do galpão, dis põe a ferraria dos apparelhamen­ tos seg uin tes : Quan / 1 dade dDalsscrmhnaicnhahçtãaos / Dimensões 1 Potencia 1 Fabricantes _ _ _ _l _ _ l M ·a r te lol _ _l _ _ l M ·a r te lol a ar com - a ar com - ' 1 Idem idem idem . 300 kg s. ar compr i ­ ar compr i ­ ,a r co mp r. Id e m idem i ,pri mido . . . . l.800 kgs. 1 Ma ohi n a for ja r pa- i r arfu,.so s, reb i,te s , m ido Ni les Bement Pond 1 J Ta e rc ; oeh ·. ·. ·. ·. 1 1 Maohina ros,q ue ar por.oas . . · · 1 T.anq u·e resfr iar a r os . Idem p/ te,mpe ra r a ro s . . · · · Fo!"'no de ce me mt.a· ç ã o .. · · · Até 1 ½" Até 1 ½" Até 1 ½" 60 " 60 '' 10 H.P . J H. P. 7,50 H.P. ar compr. ar compr . Acme Machine Idem idem Ide m irlem AJve na t'.ia Irlem l rlem 1 Ld'e m p/ tem pera r mo Ha s . · · · 1 T anq u·e p/ t e mpe· ra r mollas . . [dem Irlem D 76 D Quantlo dade Dlsc rim Ina ção 1D hne n s õ es J das machlnas P o t e nc ia 1 Fabricantes 12 2 F or ja.s s impl,es c/ bigornas, etc. :'dem d uph s . Ven t:il ado r -p,ana .forjas Idem idem idem 1,m 00 X 1,00 Idem idem Bu.ffalo Fo rge Idem idem 1 1 5 3 H.P . H. P. • Id •e m ira 14.156 Delegaci,a 5.494:359$866 " 29.607:608$601 27.481:348$856 2.126 :259$74S Secção de Guarda Livros em B,a,urú, 1.0 de Junho de 1922. GABRIEL REBOUÇAS DE CARVALHO Guarda Li:vros . VISTO Em 1.º de Junho d:e 1922. BOTTO DE BARROS Chefe da éo, ntahllidade. D 89 D De accordo com a distribuição r,e,g ist rada pelo Tribu­ nal de Contas, dos credito s, no total de 29.(:1)7 :(:1)8$601, estava a Estrada autorizada a dispender com "PES­ SOAL" a importancia de 8.685 :980$000 e com " M ATE­ RIAL" a importancia de 20.921 :628$(:1)1. A despeza realizada foi a seguinte: Despeza Saldo Total PESSOAL 8.526:886$811 159:093$189 8.685:980$000 MATERIAL. 18.954:462$045 1.967:166$556 20.921:628$601 TOTAL . Z7 .481:348$856 2.126 :259$745 29.607 :608$601 A importancia dispendida com "PESSOAL" vem de­ monstrada no quadro seguinte, apreciada por DIVISÃO e confrontada com a dot ação resp e1ctiva : • ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRASIL Demonstração da despeza de "PESSOAL" durante o anno de 1921 DIVISÕES DO QUADRO • DJVISõES P. TITULADO 1 P . JORNALEIRO 1 AUGMENTOS PROVISORIOS 1 DIAR".1AS 1 ZONA PALUSTRE 1 TOTAL 1 1 1. • D i, · is ão 2.• ,. 3.• .. 4. .. TOTAL CRED ITO . SALDO. . ---· 369 :720$379 572 :310$782 84 :022$613 737 :948$226 59:878$249 316:649$552 586 :698$204 321 :552$517 -- --- - 1 .284 :778$522 1. 3Z'9 :490$ 000 12 :856$000 11 :345$000 14:319$000 3:487$000 --------- - 1-2 :007$000 60:000$000 - - - - - - - ·- 17 :993$000 - 27 :618$355 526 :477$241 1 .66 5 :871$915 2. 796 :086$242 1.796 :706$774 ------ 6 .785 :142$172 6 .9 14 A70$000 205 : 60 8$467 1. 919 :460$646 69 :999$925 248:191$152 1.206 :694$307 - - - -- - - 3.948:125$792 16-:7·8-1-$79-8 114 :400$078 1. 395 :830$780 1.444:980$000 3. 960 :000$000 120 :000$000 49:149$ 0 - - -- 11:874$208 44:711$478 -- 5 :599$922 129 :327$828 1 .. ' 1 V DIVISÃO PROVISORIA i 1 P. TITULADO 1 I I 1 1 P . JORNALEIR.O 1 AUGMENTOS PROVISORIOS DIARIAS ! TOTAL Des;pcza 125:773$758 1.551:788$145 5:842$536 12:271$000 1.695:675$439 Credito . 133 :200$000 1 . 552 :320$000 6:510$000 24 :480$000 1. 716 :510$000 - SALDO. 7:426$242 531$855 1 1 667$464 12 :209$000l - 20:834$561 SERVIÇO SANITARIO Despeza Credito SALIX> 46:069$:;)00 55:000$000 8:930$800 RESUMO: 1 CREDITO DESPEZA 1 1 SALDO l 1 Divisões do qu-adro V Divisão Serviço Sani"tia.rio TOTAL 6.914:470$000 1. 7.16 :510$000 55:000$000 -- 8.685:980$000 6. 785 :142$172 1.695 :675$4<39 46 :069$200 8. 526 :886$811 129:327$828 20:834$561 8:930$800 1:';9:093$189 VISTO • Em 30 de Junho de 1922. BOTIO DE BARROS Ch-efe da Con,t abilid -ade . Secção de Conmbilidadc em Beurú, 30 de J u, nho de 1922. JOAQUIM PALMEIRA 1.0 E-s cript u,ra río . D 95 D A importancia dis p,endida com "MATERIAL" foi a se­ guinte: Materiaes a,dq uir ido s pe,Jo Almoxar faido . . l nt-,e rca mbio de vagõ •es . Forn ec1men tos á Locomoção, sem audienoia do Alm oxa r ifa do Trans·po r tes na s Estmda s die F •e r,ro F o·rn ec·i me n to de luz Id em de força mot,r iz . I n, s ta l1açõ e,s e,le ct iri célls . For nec ime nto de agua Serviço Sa nita rio,, sem auidi1encia d,o A:lmoxari­ fa.d•o Mach i nismo s p, a ra as novas oHiciinas e s/ insta,J­ , Jação TaTetfas e em pr eü ad a s (co ns trucções) Elvent uaes 15.202:979$907 124:570$000 287:900$560 78:342$035 Z1:649$651 21:483$000 11:404$100 900$000 24:772$267 2.589:753$291 521:374$374 63:332$860 Total 18.954:462$045 A im por tancia de 18.954 :462$045, dispendida com "MA­ TERIAL " , ·correu por conta dos seguintes creditas: Cred i t,o orç a m en ta r ia . S ald•o qu•e pa, sso u pan 1921, do 5.185:000$000 credito abe,rt•o n.º 14.156, de d.e 1920 . pe'1o D-eere to 4 de Maio 10.242:268$735 Grndit o a be r to pelo Dec·net ,o n.º 15.221, de 29 .d•e Dezembro de 1921 . 5.494:359$866 1 5 .736:628$601 T otal ·. 20.9'21 :628$601 II R.ESULTADOS DE TR.AFEOO R.ECEITA A Lei orçamentaria para 1921, estimava a reoe.ita da Noroeste em 5. 500 :000$000, attingindo, porém, a arre­ cadação, em sua receita propria, a 6.366 :243$300, exce- dendo, as,s im, á previsão orçamentaria em..........·. 866 :243$300. A arrecadação total attingiu, porém, a.··· D 96 D 6 . 831 :307$412, com o recebim ent o de out ras rend as que não cons t it ue m receita propria da Estrada, c·om o de­ monstra o seguinte quadro, con, f ec cionado de conformi­ dade com a cir•cular n.º 3, de 13 de Julho de 1921 : T I T U L O S -,- -- 1 R.ECEITA PROPRIA I EXTRANHA TOTAL R.ENDA OR.DINAR.IA 1 - R.enda de Tributos 38 - Imp os to do sello 39 - Im.pos1to de t rans- porte 40 - Tax a de Viação li - R.enda Patrimonial 58 - Renda dos proprúOtS naci o na.es Ili - Renda Industrial 66 - Do Telegrapho Na­ . ciona.J 70 - Da E . F . Noroes te do Btiasil RENDA EXTR.AORD I NA• RIA 109 - Monteipio dos E. P ublk os : Do M. da Vfação 481$90-0 Do M. da Fa- zenda 106$656 110- J.ndemni s.aç ões RENDA C/ APPLIC. ESPECIAL 1 - Fundo de resgate do pa.pel moeda III - Renda,s Eventuaes TOTAL 14 :98 2 .'5 44 14:982$544 296 :24s :s5o 68 :957$90(} 28:750$762 6 :396.S210 6 .1366 : 243$3 00 588$556 7:145$680 --41 :996$910 6.831:307$412 296 : 2 45$550 68 :957$900 28:750$762 6 :396$21O 6.366 :243$300 588$556 7.145$680 41 :996$-JIO 6.444:136$652 387:170$760 DESPEZA A despeza da Noroeste, no anno de 1921, attingiu á som ma de 29. 353 :853$576, assim d·is crimin.ad a : PESSOAL MATERIAL TOTAL 1 CuS1cio 6.351:547$371 6.514:527$713 12.866:075$084 Conta de Capit al -1.-76-9-·:·5-16-"'9-5 1-4.7-32-:4--81$-72-0 1-6.5-0-1:9-·9-8$-0·1-5 Total 8.121:063$666 21.247 :0(}9$433 29.368:073$C99 O quadro seguinte demonstra a applicação des,sa des­ peza por DIVISÃO: ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRASIL DEMONS'nRAÇÃO DA DSSPEZA EFFHCTUADA DURANTE O ANNO DE 1921 V E R B A S _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ 0 c_ u_ _s _T _E_ _1 0 _ _ _ _ _ 1, i CONTA DE C A P I T A L TOTAL GERAL 1.• mv:sAl, ! Pessoal Material 1 . Total i Pessoal Material . · 1 Total Pessoal Material Total 1 Dire ctoria Contabilidade Almoxarifa3 77 :738 ',15 7. 795:02S$870 Consenvação Obrai' novas 4 .ª DIVISÃO Edi,ficios 112 :454$077 52:865$721 165 ,319$798 119 :528$171 11O : 596$299 :;,3 0:124$470 112 :454$077 ll 9 :5?8$171 52:865$721 11O : 596$299 165:319$798 230:124$470 Serviç,o, Ce nt ra l Condu.cções ' de . t re ns Conservação bombas Lubr if. vehiculos Reparação loco molt iv as . Rell'lr.aç ã o carros Repuação vagõeo Officinas e d'!.'lJ 233 :495$740 l. 449:524$348 l 14 :679$353 1;2 :323$651 S38:212$450 442 :647t633 1Sl :006$528 453:715$939 9. l39: S68$577 5.477 :556$832 88:995$407 29.'368 :073 $099 - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - ·-- --- - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - DEMONSTRAÇÃO DA DBSPEZA POR DIVISÃO l.• DIVISAO 2.• DIVISÃO 3.• DIV:SÃO 4.• DIVISÃO 527 :908$715 l. 669 :814$189 : 1 2.525 :430$000 l . 582 :'.!25$267 114:196$389 416:50 195 3.937:783$417 1. 973:119$505 642 :105$104 2. 116 :316 $384 6 . 463 :;;)13$417 3. 555:444$772 119 :528$171 87:919$710 J . 562 :068$414 29: 606 $60 0 1 9:806$600 1 .685 :470$365 9.092 :109$737 3.915 : 488$418 29 :606$600 1 9 :8 06 00 I l. 804:998$ 36 1 ().180 :029$44i 1 5 477 :5 6$832 527:908$71,; 1 .669 :814 189 2.6 H :958 $171 1.670 :N4$977 1 .56 2:068$414 l 43 :80!.$cJ89 1 I5. I5. 456 :308$795 , 623:25J$782 1 1 . 0 6 5:229$2421 .l. 9 15 :488$418 ! 67 l :711$704 2. 126 :,12 2$984 8.268 :211$953 1.!.735 :474$219 5.477 :556$832 5.• DIVISAO 46 :069$200 1 42 :926$207 88 :995$407 - --- -- - - -- ! 46:06 9$200 42:926$207 1 88 :995$407 --·- - SERVIÇO SANJTARIU : 1 TOTAES . 1 6 351 : 547$37 1 1 6 .5 1 4 :527$713 - - - - - - 12. 8156 :07 5$084 1 .769:516$295 ----- ---- ' ' H :i .12:48 1$720 1 • 1 1 6. 5 1J 1 :998 $[) l.'í 1 1 8 . 1 21 : 0 63 $666 :;-; 47:0119, :.13 ! 1 - - - - 29 .368 :073$099 VISTO Em 3U d e J u11ho 0slto de transporte 40 - Taxa de Viação li - Renda Patrhnonial 58 - Renda do s 1>roprios na cion aes Ili - Renda Industrial 66 - Do Td egrapho Nacional 70 - Da Estrada de Ferro Noroes,te do B 11a.sil Idem a arrecadar do Governo• Feder al RENDA EXTRAORDINARIA 110 - lnd,emuisações , . 109 - Monterpio da Viação . 109 - Mon tepio da Fazenda RENDA COM APPLICAÇAO ESPECIAL I - Fund o de resgate do pa.pel moeda III - Eventt>acs CONTADOR:A CENTRAL Conta de tra fe g o mut uo IMPOSTO POR CONTA DE TERCEI ROS Governo de S. Paulo . . Gov e t'bo de M, a bto -Grosso DE POSITOS DE DIVERSAS ORIGENS C/ de movimento: Ca!Uçôes . . . . . . . . . . . • Idem em Apoiices lia Di vida Publica Fed; ra l Depositos de naturez;a,s d>ve11sa s Vencim e nt os e m sus p e nso C/ de saldos: Cauçõe s . . . . . . . . . . , . . . Idem em Apoiices da Divida Publica Federal De,posi-tos de nat ur-e zas diversas CONSIGNAÇÕES C/ de mo vime n to C/ de saklos DEPOS1T0S - Restos a pagar Despeza e8-bada e não liquidada: Mat..erLail para e.s Div isões - Thcsouraria M6teriel par.a. as Di visõe s - Delegacia . . Creditos extraordinarios (fra·ncos belgas 63 .5 35 ,:;:Q a $610) EXERCICIO DE 1920 Saldos do Ex crcicio passado , recolhidos á Delegac i·a F;scal em S. Paulo em 1921 DESPEZA ORÇAMENTARIA Dlstrlbulda á Tbesourarla da Estrada: Pessoal titwlado . . . . Pessoal operario e jorn ,a lc ir o . G r at ifi ca ção de zona inSia.J ubr e Diarias . . . Serviço Sanita rio - pses oa l Material para as Divisõe s Eventuaes V. Divisão - Pessoal t i t u ,la lo I de m, idem - Dia r as Idem - Pessool jorna le iro _i.u,gme n tos Provísorios OistrlbuldA á Dele&"ecie F ls c ol e m S. P !lul o : M a teria l para as Divisões Materia l para a V. Di v isão Serviço Saníta r io - Mart.erial E vent uaes Dcc. 14 .156 - de 4 · 5 - 92 ú, sal0slto de transporte 40 - Taxa de Viação li - Renda Patrhnonial 58 - Renda do s 1>roprios na cion aes Ili - Renda Industrial 66 - Do Td egrapho Nacional 70 - Da Estrada de Ferro Noroes,te do B 11a.sil Idem a arrecadar do Governo• Feder al RENDA EXTRAORDINARIA 110 - lnd,emuisações , . 109 - Monterpio da Viação . 109 - Mon tepio da Fazenda RENDA COM APPLICAÇAO ESPECIAL I - Fund o de resgate do pa.pel moeda III - Eventt>acs CONTADOR:A CENTRAL Conta de tra fe g o mut uo IMPOSTO POR CONTA DE TERCEI ROS Governo de S. Paulo . . Gov e t'bo de M, a bto -Grosso DE POSITOS DE DIVERSAS ORIGENS C/ de movimento: Ca!Uçôes . . . . . . . . . . . • Idem em Apoiices lia Di vida Publica Fed; ra l Depositos de naturez;a,s d>ve11sa s Vencim e nt os e m sus p e nso C/ de saldos: Cauçõe s . . . . . . . . . . , . . . Idem em Apoiices da Divida Publica Federal De,posi-tos de nat ur-e zas diversas CONSIGNAÇÕES C/ de mo vime n to C/ de saklos DEPOS1T0S - Restos a pagar Despeza e8-bada e não liquidada: Mat..erLail para e.s Div isões - Thcsouraria M6teriel par.a. as Di visõe s - Delegacia . . Creditos extraordinarios (fra·ncos belgas 63 .5 35 ,:;:Q a $610) EXERCICIO DE 1920 Saldos do Ex crcicio passado , recolhidos á Delegac i·a F;scal em S. Paulo em 1921 DESPEZA ORÇAMENTARIA Dlstrlbulda á Tbesourarla da Estrada: Pessoal titwlado . . . . Pessoal operario e jorn ,a lc ir o . G r at ifi ca ção de zona inSia.J ubr e Diarias . . . Serviço Sanita rio - pses oa l Material para as Divisõe s Eventuaes V. Divisão - Pessoal t i t u ,la lo I de m, idem - Dia r as Idem - Pessool jorna le iro _i.u,gme n tos Provísorios OistrlbuldA á Dele&"ecie F ls c ol e m S. P !lul o : M a teria l para as Divisões Materia l para a V. Di v isão Serviço Saníta r io - Mart.erial E vent uaes Dcc. 14 .156 - de 4 · 5 - 92 ú, sal ar co111 pr i t11i d o. , -r·, Vista geral do b r i ta d o r e da li n ha de a cc esso para os t ren s de pe d ra bruta V ista coi britador cl csca r r eg a n!o v,a O if ici n a. s .,_::_ -·· ·ista i n t e rn a ;-(o,·as Off i c i n as. ,·endo -•s e o p l a n o do carretão e o galpão de ca-rros e vagões. ... _.. . g -4 .. , · j, t; intn11;1 da, Officina,. YL' t1.,o,•ovo• ,1; A1•lindn Lu,1 O ,r ('c / ,t1 - -.&. cf1 ÁoweJ;'e cio c".o,aú ( - - ',U1' <1ir1"J .1enl,d on pc, .J.51 11 12.S26.S1t1 .2J ol t1. n , ,27. ;f!Jt()/ 1.l. J1t1/. oo 1 t1l t1c . oo /½, ,. ' ,Ocddf, • 2 _% I, J ? b) e o/p/a ,,,/« t1l1??<'"16n/0J rnloJ ,, l,l-1.o / l 1+'9,tNJ d llo ..,,.,,, ,, ,,.,J ev,vc>J 1/. 1 17 o / D., Jl. oo 'lv,n,rodecur.,,-1,1 //,2 .t ,fd1eo,,.,oáo , / / d,l iJ.,,llll'i /-IS"" 2(0) ,oo , so.oo Joo .o o (r,,,.,,,.,4-,..,,,.iJ v"'7/ / #IZ./ .V ,U ,SJ,l .Cl/"C'ur/rlA?Mlo eJ/tt'kYo t.S- E. F. NOROESTEoo BRASIL ------ Comparaçao Graphica -----­ Mov1n1enl'o da Rece/·/ 1918 1919 1920 )921 Com pa r ação ela r e·cei ta t ot a l ,d a E s t ra da, de 1918 a 1921. E. F. NOROESTE no BRASIL ---- oparaçt:fo Graphica -----­ do V/n?en/o de b//,7el'es 1 1918 1919 1920 1921 Com pa ra ção do t rafeg o d e pa ssa g e1w·o s ,d e 1913 a 1921. E. r. NOROESTE noBRASIL ------Comparacaõ Graphica-----­ domovimento o'e /eleg-rt!lmrné!Js ' ' ..... .t: 'ó .<..:). .... O 1918 1919 1920 1921 Co m1oa racão do trafego de telegraim·ma1s de 1918 a 1921. E. P. NOROESTE noBRASIL ------ Comparaca-o Graphica -----­ d/77ov,n1enlo ele /J àJHJn.5 e enco/1?meno'as 4 263 688 3 490 329 4811866 2 !65 155 1918 1919 1920 1921 Com pa ra çã-o elo t ra·f ego de bagag e n1 e enco1n 1n c nidas .de 1918 a 19 1. E. F. NOROESTEnoBRASIL Cornparaça-o Gra.p hic a do n?O V /,n IV1h:J de ,n •rc6 o'orú!I.S '° "") °"'' "i 'o ' ' !ó ' 191& 1919 1920 1921 Com1pa ra çã o do ,t ra f•e g o ,d e n,1er ,caid·o,r ias de 1918 a 1921. E. F. NOROESTE no BRASIL ------Comparaça-o Graphica------ 'O do mov/men/o de Cãre' ú e c!:de 1 1918 1919 1920 1 21 Co.rn pa r, a çã o do trafego de c,a f é de 1918 a 1921. RIO é'ARANA E. F. NOROESTE DO BRASIL Varia,;,te d.e B .a v ,· ú a N o '.s u e ir .s (],,,.,,P_,r,. a-., d .. e.,p..,.-id«dli' -rt!' /r..,erc1--., p"s -'eJ''"f'J s /rc><"?º Tre e o ,;' = r;. .,, if d ol o e,cl"v-,/ 7Í-f'C?C) •.BI Trc1çadO c,lc,> v.,,,-ia'?/-e ?0 Jt!'9 / i a/ o al C"ir np Or l • cJ c Trec,?o e = TrõCdeTO dd Vc,ric1?l'e 7º SP?hdc olt'<"1 ;:,cr r d ';"-' .,

Sobre a coleção

Museu Ferroviário Regional de Bauru

Instalado junto à Estação Ferroviária, no centro da cidade Bauru, o Museu Ferroviário oferece ao visitante uma volta ao passado glorioso das ferrovias brasileiras, com exposição de fotografias, documentos, peças originais, maquetes e recriação de ambientes que remetem aos tempos da construção da NOB, até o final dos anos 30. Além de um passeio histórico através de curiosidades e peças de grande valor artístico, o Museu proporciona uma aula completa sobre a importância das ferrovias para o desenvolvimento econômico de Bauru e de todo o interior do Brasil.

Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo
Associação de Preservação Ferroviária e de Ferromodelismo de Bauru
Apoio
Secretaria Municipal de Cultura de Bauru
Realização
Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo